quinta-feira, 11 de junho de 2015

Quando o EU se sobrepõe ao NÓS - a constatação do óbvio. Cap. 1

Tenho a minha teoria sobre a origem do que denomino da "epidemia egocêntrica" que domina a nossa sociedade, mesmo que cientifica e estatisticamente seja irrelevante, penso desenvolver este pensamento na Parte II deste assunto.

Onde podemos constatar o egocentrismo da sociedade em geral?! A resposta é: em todo o lado.

Passo a enumerar alguns exemplos (1 por dia):

Capítulo 1: O trânsito
[Pessoalmente odeio conduzir, o meu carro é um vaivém do ponto A ao ponto B, escrever uma frase onde existam as palavras condução e diversão em simultâneo não é possível para mim.]
O trânsito é o melhor local para constatar que cada um tem uma única preocupação EU, os outros que se lixem. Alguns exemplos disso são:

1.1. Os estacionamentos abusivos
A polícia não multa então toca a estacionar: na faixa de rodagem, no passeio, na porta das pessoas e vai de ligar os quatro piscas que tomar o pequeno-almoço em sítio onde se veja e se mostre o carro é uma urgência. O que é o civismo para essas pessoas, um capítulo de estudo do meio no programa de quarto e já vão com sorte, depois disso vale tudo!
Outro sintoma que se pode observar no sub-capítulo estacionamento é estacionar a ocupar 2 lugares, normal não se vai estar a manobrar para que alguém que vem depois consiga estacionar, importante é sair à vontade.
Impera o desenrasque sem olhar a quê, nem a quem.

1.2.Cruzamentos e rotundas
Podemos constatar o pensamento geral de "Atiro-me e não acelero, quem não quiser bater que trave, se não está bem passe por cima.". O que chamar a estas pessoas?! Sei, mas não digo. 
Assinalar a mudança de direção usando o pisca, isso é para fraquinhos. Gasta bateria e quem quiser que adivinhe, porque abrandei, travei e quase parei para virar mas dar pisca quero lá saber!

Resumo do capítulo 1 devia repensar-se o acesso à carta de condução, o carro é uma arma mortífera é preciso ser-se mais rigoroso na sua atribuição. Tal como para votar (isso fica para a próxima), fazer psicotécnicos e umas aulas rígidas de civismo é o mínimo, senão desgraçamos a vida uns dos outros.

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